domingo, 24 de fevereiro de 2013

O Nascimento de Street Fighter II

Boas galera ! Esse feriado atrapalhou bastante nossas postagens, porém hoje estamos aqui retomando nossas postagens semanais.

Quero nessa oportunidade falar de um puta jogo, que marcou nossa infância, e sempre será um sucesso, e um jogo que sempre iremos jogar até depois de velho... STREET FIGHTER II


O Início - Street Figher I:

O Hadouken, foi apresentado ao mundo em 1987 através do personagem Ryu no jogo Street Fighter 1. Muitos não chegaram a conhecer o primeiro jogo da série ou até mesmo nunca ouviram falar, mas isso deve-se ao fato que Street Fighter 1 foi um jogo que não fede e nem cheira, a Capcom esperava que Street Fighter iria corresponder com as expectativas, mas não foi isso que aconteceu. Deixando o fator BUSINESS de lado, Street Fighter foi SIM, um marco para o mundo dos jogos, o jogo foi revolucionário pois foi o jogo que criou esse gênero de luta, nunca ninguém havia visto um jogo de luta que possuía golpes que ião além de dar socos e chutes, dessa vez era possível acertar a cara do seu oponente com um soco fraco, ou forte, fora isso Street fighter inovou trazendo a possibilidade de executar golpes especiais e magias durante a luta, que podiam ser dados através de uma combinação de movimentos, isso ajudava bastante a causar um maior estrago no inimigo, e dava uma dinâmica maior no jogo. Street Fighter tinha mais uma carta na manga, o jogo mostrou as telas de bônus, SIM aquelas telinhas legais que te divertiam e tudo o que você tinha que fazer era espancar um objeto qualquer com muita ira que no final das contas você ia para a próxima luta com alguns pontos extras.

 


Bom mas se com tudo que Street Fighter apresentou ao mundo dos games, o porquê então não emplacou ? Pois bem caro amiguinho leitor, o problema nisso tudo era ( Um monte de problemas ) o jogo possuía gráficos legais, um sonzinho maneirinho ( tirando que quando o ryu anunciava os golpes como Hadouken, parecia que estava com um ovo na boca, mas deixa pra lá ) os aspectos gráficos e som, não foram responsáveis pelo fracasso, sabe o que foi caro amiguinho... A jogabilidade, o jogo pode ser lindo e maravilhoso mas se tiver uma jogabilidade horrenda associada a uma dificuldade extrema ai fudeu... A dificuldade era tão cruel que o computador batia nos players como se fossem bodes velhos, ou tuberculosos com pneumonia !!! Era insano D+ imagine só so Sagat vindo babando em você te enchendo de porradas e caneladas de muay thay e + uns  " Tiger Robocop " e ai você fica doidinho para soltar um Hadouken, e nada acontece... Até porque não acontecia porque era muito foda soltar um Hadouken, somente o Chuck Norris conseguia fazer aquela proeza, em fim isso foi o calcanhar de aquiles de Street Fighter, e te digo, encalhou por isso !
 

A única coisa boa mesmo em Street Fighter era o seu conceito, que era uma coisa inovadora e atemporal, tanto que a equipe que desenvolveu e trabalhou em Street Fighter sabia que isso era power d+ para a época e não quiseram abandonar o projeto, pois bem a vida tem que continuar não é verdade... Yoshiki Okamoto viu o jogo Double Dragon 2 e decidiu mandar sua equipe trabalhar em algo do mesmo gênero... vamos então para 1989, eis que a Capcom estava prestes a lançar um joguinho estilo Beat em UP, com uns caras chamados Cody, Guy e Haggar, foi ai que a equipe decidiu, vamos colocar o nome desse jogo de Street Fighter 1989, na cabeça da equipe isso iria ser bom, pois as pessoas iriam querer jogar, porque afinal quem nunca jogou Street Fighter não é mesmo... veja que lindo que seria, mas ai Chuck Norris apareceu e pediu a cabeça do cara que tava querendo colocar esse nome no jogo, e ele mandou os chefões da Capcom invetarem outro nome para o Beat em Up, se não ele iria voltar e iria executar a todos, diante dessa grande ameaça a Capcom não era louca de ir contra os mandamentos de Chuck Norris, então o game foi batizado de Final Fight. ( É Chuck Norris sabia mesmo o que estava fazendo não é mesmo !).
 

Eis que em 1990, a a insistência em criar um jogo com o nome de Street Fighter possuiu novamente a Capcom, e dessa vez eles cagaram no pau... Street Fighter 2010 era um jogo que possuía como protagonista um Cyborg chamado Ken ( versão americana -  talvez alguem achou que seria uma boa idéia associar o nome do amigo de Ryu a esse personagem - afinal esse jogo chama-se Street Fighter não é mesmo... ), porém na versão japonesa o protagonista chamava-se Kevin Stryker, o jogo possuía um clima futurista, e você tinha que dar um jeito em cyborgs descontrolados e bandidos especiais, para poder manter a ordem no universo... Em fim esse Street Fighter, não era nem de longe um Street Fighter, a merda foi feita, e o jogo lançado.

O Nascimento de Street Fighter 2 !!!


Com a cara quebrada em jogos que não caiam na graça dos gamers, a Capcom resolveu parar de fazer merda, e antes que algum filho de Satanás se levantasse com mais uma ideia do tipo, vamos fazer um jogo de corrida chamado Street Fighter, dessa vez em 1991 a porra começou a ficar séria ! 
O conceito do jogo Street Fighter não era bom, lógico que era, então foi ai que algum japonês discípulo de Chuck Norris disse, vamos aperfeiçoar o primeiro Street Fighter, e fazer um jogo que nunca ninguém viu antes ! Sim !!! todos gritaram, e o Japonês chefe da Capcom, que já estava com a barba grande de tanta preocupação deu um beijo na testa do discípulo de Chuck Noris, arregaçou as mangas, e BAZINGA, mandou todo mundo trabalhar em Street Fighter 2.
O fruto desse trabalho teve nome Street Fighter 2 The World Warrior. Nada mais nada menos que o jogo que revolucionou, e fez um puta barulho no mundo dos games e no mundo dos homens como nenhum outro jogo foi capaz de fazer...
De cara o jogo já encantava os olhos e o ouvido das pessoas, com uma musiquinha da hora que tocava enquanto uma treta comia solta em frente a um edifício. 

Dessa vez o game aprimorou o conceito, era possível escolher mais personagens, tinha até mesmo um Brasileiro o nosso querido Blanka, os personagens eram cativantes e cada um representava uma nacionalidade, a jogabilidade que era péssima em Street Fighter 1, foi aperfeiçoada, e em Street Fighter 2, se tornou um exemplo a ser seguido. O bagulho virou febre os molequinhos ficavam gritando HADOUKEN na hora do recreio, no fliperama as máquinas de Street Fighter ficavam cheia de gente, aliás o fliperama se tornou um lugar onde o coro comia, duelos insanos de Street Fighter eram constantes.
 

Para resumir Street Fighter 2, escolho uma palavra FANTÁSTICO !!! Todos queriam jogar, o sucesso era notório, e aquele japinha que estava barbudo e preocupado com as finanças, a essas alturas estava em curso com Silvio Santos para aprender a falar: Má ôee Quem Ké Dinheeeeeiroooooo... 
Alguns clones de Street Figher foram produzidos, a fim de ir na aba do sucesso... World Heroes e Power Atlete foram jogos que fizeram uma chupinhesca na cara dura, mas logicamente não tiveram o mesmo sucesso.

Em 1992, a Capcom trouxer o sucesso do Arcade para o Super Nintendo, mas que INVEJA que eu tinha de quem tinha uma poha de um SUPER NINTENDO, eu tinha que me contentar com Power Atlete no meu MEGA DRIVE, desgraça !!!! Pior que essa merda de Super Nintendo que hoje voce compra por 100 merréis no mercado livre, na época custava o olho da cara + um fígado, e eu implorava para meu pai ficar sem os olhos e 1 fígado, porque eu queria muito, me lembro que quando passeávamos todos da família no shopping, meu pai até tentou um dia comprar um, mas a grana não tava dando, mas ai meu pai me deu um Mega Drive, e hoje só tenho a agradecer meu pai, porque o Mega é foda !!!! e marcou muito a minha infância, demorou um pouco para o Street sair pra Mega Drive, mas quando saiu também na boa ficou melhor do que o do Super Nintendo ( minha opinião, e que venham as pedras ! )
A molecada pirou na batatinha de vez !!! Antes os porras ficavam gritando Hadouken na escola, agora ficavam gritando em casa, aliás junto com um monte de amiguinhos catarrentos e com os pés sujos que deixava aquele carpete que a sua mãe se fudeu para limpar sujo em fração de minutos ( coitadas das mães, certamente elas não possuem uma boa recordação do Street Fighter ).
Até 2008 Street Fighter de Super Nintendo foi o jogo mais vendido da Capcom, nem séries de sucesso como Resident Evil, Devil Cry Man e outras bateram esse recorde ! ( chupa !!! )
 


Street Fighter Champion Edition:


Ainda em 1992, a Capcom resolveu por pra fuder de vez, e lançou Street Fighter Champion Edition, foi a cereja que estava faltando no bolo, dessa vez os chefões abertos, era possível jogar com Sagat, Vega, Balrog e Bison, essa possibilidade que a Capcom estava nos dando só nos deixou mais felizes e mais viciados !!!!
Além da possibilidade de jogar com os chefes, agora era possível escolher o mesmo personagem, agora dava para tirar contra Blanka vs Blanka - Guile vs Guile - etc...

A essa altura do campeonato, até Chuck Norris já estava viciado em Street Fighter, e sabe o que isso significa... a Capcom tava com dinheiro até no c....  O que fez aquele japoneizinho que a essas horas já aprendeu com Silvio Santos a falar: Má ôee Quem Ké Dinheeeeeiroooooo... 
Se já não bastasse o dinheiro que esse japa tinha, ele queria MAIS, MAIS e MAIS !!!! acho que ele tava querendo Dominar o MUNDO !!!

Street Fighter 2 Turbo:


Bom a essa altura, ninguém mais lembrava da Capcom dando cabeçadas em jogos toscos, nem mesmo o japinha lembrava que já tinha ficado barbudo, aliás nesse momento o mundo dos vídeo games e as pessoas não conseguia enxergar outra coisa a não ser Street Fighter.
Street Fighter Turbo, apresentou algumas novidades no game. ( É a Capcom não estava de brincadeira e não estava dando mole para a concorrência ). Dessa vez o jogo ganhou mais velocidade, como o próprio nome já induz a isso, bom mas isso não era tudo, agora era possível ver que os personagens ganharam cores novas, Sim !!!! eu disse CORES !!!!
O Blanka por exemplo, ganhou uma cabeilera azul nervosa, a Chun-li uma roupinha cinza escura que deixava ela bem Rock n Roll ( ui delícia ! ), e todos ganharam suas cores e tudo ficou o maior legal, mas... a porra continuou a ficar mais séria !!! Os personagens ganharam golpes novos !!! Sim eu disse GOLPES NOVOS !!! \o/\o/\o/
Agora era possível dar taktátarúgues no ar, a chun-lí aprendeu um tipo de Hadouken, todos ganharam uma técnica nova... A diversão ficou ainda maior, com essas novas possibilidades que nos foi apresentada.


Curiosidades:


- Durante a febre do Street Fighter Champion Edition foi lançado pelos PIRATAS o Street Fighter de Rodoviária ( vulgarmente apelidado pelos jogadores ), era possível nessa versão do Street lançar vários Hadoukens de uma única vez, era possível encher a tela inteira, e ainda tinham algumas versões que possibilitavam soltar mais de um Hadouken com uma única execução do comando.
O nome da rom para que você baixe é Street Fighter Champion Edition M1 ai existem 6 versões dela, que basta ir adicionando o numero na frente do M, M1, M2, M3, etc...

- Durante o auge de Street Fighter 2 World Warrior, uma empresa chamada Yoko, lançou sem o menor tipo de escrúpulos e sem nenhum tipo de autorização da Capcom um  tipo de Street Fighter para o Nintendinho, O jogo possuia os mesmos personagens, com seus respectivos golpes, telas em fim, foram muito machos pra fazer isso, agora as consequências que isso trouxe a essa empresa eu não sei quais foram, mas sei de uma coisa, na época isso foi um banquete para os molequinhos e os proprietários de nintendinho.

- A Capcom através de Street Fighter foi responsável por criar o gênero, disso todo mundo sabe, porém a Capcom bateu de frente com a SNK em relação ao comando de execução do Hadouken conhecido popularmente como Bolão, a Capcom quis proibir a SNK de colocar o comando de execução em seus games, porém com o passar do tempo isso caiu por terra, e todas as empresas usaram o comando e a ideia do Hadouken.

Trilhas sonoras de games clássicos, interpretados por artistas independentes no Youtube

Quando falamos de trilhas sonoras de games, para uma pessoa comum trata-se apenas de uma "musiquinha de vídeo game" porém para nós retrogamers, colecionadores, admiradores e amantes dos games, vai muito além da sonoridade, trata-se de músicas que nos leva por uma viagem em nossa memória, viagem essa a um tempo bom, onde tudo era novidade, essas músicas afloram em nossos corações sentimentos que tivemos quando ganhamos um jogo de presente no natal, ou de recordações tão supremas como quando você ainda criança ganhou o seu primeiro console. ( Owww tempo bom ! )

Pois bem pessoal, já faz um tempinho que eu venho pesquisando no youtube, e encontrar pessoas que se dedicam e fazem um trabalho de qualidade excepcional tem se tornado comum  cada dia que passa, estou falando de músicos talentosos que tem o carinho de tirar cada parte da composição, detalhes que para muitos passam desapercebidos como alguns rifs e passagens, tanto trabalho apenas para homenagear um jogo que certamente marcou suas vidas.

Separei uma lista com alguns vídeos que eu gostou muito, e que sinceramente ficaram muito bons, quero que esse post sirva como incentivo para você procurar sobre aquele seu jogo favorito ok !Pois certamente relacionar todos aqui seria impossível, porém teremos mais posts como esses mais pra frente ! Vamos lá

Megaman X - Chill Penguin

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Golden Axe 1 - Trilha refeita com todas as músicas do jogo:

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Battletoads Theme:

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Killer Instict - Theme:

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Double Dragon - Pessoal acessem esse site para baixar a trilha sonora refeita do jogo Double Dragon



Clique sobre a imagem para visitar a página
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Street of Rage 1 - Trilha sonora refeita com todas as músicas do jogo

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Ghosts´n Goblins - Theme:

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Strider - Theme:

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Castlevania - Dracula´s Curse

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Mortal Kombat - Theme

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Super Mario - Theme

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Street Fighter - Rush of the Wind ( Guile Theme ) :

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Bom pessoal esses foram alguns dos vídeos que eu mais gosto, e espero que vocês possam ter gostado também, masi pra frente irei fazer mais postagens do assunto e irei colocar muitos outros vídeos que eu gosto e que dessa vez infelizmente não foi possível colocar.

E para encerrar, quero postar uma vídeo que achei muito bem feito, e muito engraçado principalmente, sobre uma sátira que fizeram com os personagens do Mortal Kombat dançando Gangnam Style vale a pena conferir, até o próximo post pessoal !

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Review - Pit Fighter


Em clima de UFC 156, preparamos um review de um jogo de muito sucesso da década de 90, aproveite para torcer para o Brasil no Octagon e depois venha conferir esse game que é pura pancadaria !



Senhoras e Senhores apresentado ao mundo em 1990 Pit Fighter foi um peso pesado dos games de luta. Desenvolvido pela a ATARI o jogo foi um sucesso nos arcades, possuia uma proposta inovadora foi o primeiro game a utilizar a técnica de digitalizar pessoas reais, técnica essa que seria usada posteriormente para a criação de jogos como Mortal Kombat e NBA JAM. Atualmente essa técnica é coisa comum e até mesmo ultrapassada, mas em 1990 digitalizar frame a frame dos movimentos dos atores fez de Pit Fighter uma experiência nova para os gamers da época, os filmes de abertura onde mostrava o treinamento de cada personagem jogável, foi criada a partir de uma técnica chamada Chroma Key ( muito usada nos efeitos especiais do seriado do Chapolin Colorado ).


 


Além do game apresentar bons gráficos, inovou também no desafio, o jogo suportava 3 jogadores ao mesmo tempo, ta certo que isso em aluns momentos ficava tipo um Power Stone, uma verdadeira bagunça, mas não tratava-se de uma bagunça ruim, mas uma bagunça divertida pra caramba ! O jogo também apresentou o modo grudge match, onde a  proposta desse combate era a de enfrentar um clone do seu jogador, e quem fosse derrubado por 3 vezes perderia o combate, essa idéia de enfrentar o mesmo personagem escolhido seria inspirada no Mortal Kombat 1 nas lutas de Mirror Match

 

As telas em que se passava o game, tinha aquele clima de submundo, e com um monte de gente gritando e torcendo, o legal é que a platéia não ficava ali de enfeite, pelo contrário ela participava ativamente em alguns momentos da luta, jogando coisas para os lutadores usar, eles também apunhalavam os lutadores pelas costas, quando a luta ia chegando perto deles, os lutadores eram empurrados, a platéia fazia o papel dela dando ao jogador uma sensação de estar em um lugar ostil, e que somente um poderia sair dali vivo. 
O chefão era um cara grandão com roupas de couro, que em todo o tempo ficava te desafiando com frases assim: You Die, o que fazia com que o jogador se sentisse desafiado, e com uma grande expectativa de enfrentar  todos os desafios do jogo só para acertar as contas com o falastrão, que muito se parece com o vilão do filme Mad Max

Pit Fighter é um jogo de luta de rua, onde seu único objetivo é ganhar dinheiro ( $ ) ao término de cada luta, você não precisa de se preocupar com a moçinha que foi sequestrada, ou em descobrir um grande mistério, o negócio é money apenas isso.


O jogo possui três lutadores de artes marciais como protagonistas, cada um possui um estilo de luta diferente:



Buzz:

É um lutador de Westler, possui  socos razoáveis e chutes simples, seus golpes mais fortes são os pilões, Buzz é capaz de jogar o adversário no chão de várias maneiras, de ponta cabeça ao melhor estilo Zangief, ou simplesmente jogando os oponentes como se fossem brinquedos de um lado para outro.





Ty :

É um lutador de Kick Boxing, possui socos razoáveis e bem eficientes em alguns momentos, porém seus golpes mais fortes são com os pés. Ty é muito habilidoso com seus chutes, possui voadoras e giratórias capazes de levar o oponente ao chão no melhor estilo Van Damme.





Kato:

É um lutador de karatê, é do estilão shao lin, possui um chute meia boca, mas tem socos muito rápido, e excelentes pulos, que ajudam muito a mudar o lado de forma rápida, afim de surpreender o inimigo com ataques bem rápidos e certeiros.



As Armas:

Durante o jogo era possível pegar:
Paus, Tacos de Bilhar, Bancos, Barris Cheios, Barris Vazios, Shurikens, Caixotes, Facas e até mesmo uma Moto.
O jogo possuia um item chamado Pill Power, ou Pílula do Poder, que consedia ao seu lutador uma maior resistência a ataques e aumentava consideravelmente a força de seus golpes.

  




O Sucesso:

Pit Fighter deu as caras no fliperama, assim como era tradicional da época, por ter se tornado um grande sucesso, o jogo ganhou suas versões para os consoles caseiros:
Amiga, Master System, Pc ( Dos ), Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy e outros...

A versão do Mega Drive foi a mais bem sucedida em relação ao dos demais consoles, tanto que Pit Fighter não se consagrou um clássico dos outros consoles, porém no Mega Drive Pit Fighter se consagrou em um jogo clássico.


A jogabilidade não é das melhores, porém não é das piores, ela é bem simples, e corresponde bem com aquilo que você pretende fazer, o importante é destacar que ela não se torna uma preocupação durante a jogatina, e principalmente não interfere no fator diversão.

Talvez Pit Fighter teria uma vida mais longa, e atingiria um maior número de pessoas, mas o problema é que em 1991, ano em que chegou aos consoles, foi o ano de lançamento do jogo de luta mais reverenciado de todos os tempos, o Street Fighter, e todos que viveram a época é testemunha que Street Fighter foi uma verdadeira febre e ninguem falava em outra coisa a não ser Street Fighter. Sem contar que em meados de 1992 o mundo estava prestes a conhecer um outro puta jogo que também gerou uma grande febre nos jogadores e também levantou grandes polêmicas para a crítica por ser considerado o jogo mais violento que existiu, estamos falando de Mortal Kombat,  realmente Pit Fighter passou até mesmo despercebido por muitos devido a esses 2 Tsunamis dos games, porém muitos ainda admiram Pit Fighter e gostam dele, talvez se a Capcom e a Midway tivessem segurado um pouco suas pérolas, certamente o sucesso de Pit Fighter seria maior. Eu mesmo quando ganhei meu Mega Drive, Pit Fighter e Golden Axe 2 foram os 2 primeiros jogos que joguei no Mega Drive, e confesso que até hoje, me lembro da sensação maravilhosa de ter jogado tanto o Pit Fighter quanto o Golden Axe 2, pra mim Pit Fighter tem um cantinho especial no meu coração e meu eterno respeito, e também só tenho a agradecer por ele ter servido de inspiração para um dos jogos que mais gosto que é o Mortal Kombat.


Curiosidades:







- Em 1993, a revista EGM, mostrou fotos de Buzz, Kato e Ty junto de outros personagens um lutador de karatê chamado Connor, uma patinadora chamada Tanya, e um tipo de guarda costas chamado Chief, essas fotos mostravam dois vilões novos também, Helga e Jay Jay, porém essas fotos causaram uma indagação entre os jogadores, e ninguém na verdade sabe se elas são montagem, ou se realmente estavam nos planos da Atari, promover a continuação de Pit Fighter.

- O Atari 7800 teve uma versão Beta que ninguém sabe o porque não foi definitivamente finalizado.

- Pit Fighter ganhou até um mini game na época do seu auge:
                 



Que tal jogar Pit Fighter on line e matar de vez a saudade desse clássico:


http://www.classiconlinegames.nl/sega/226-pit-fighter



Minha Nota:

Graficos: 9.0
Som: 6,0
Jogabilidade: 7,5
Diversão: 9.0


sábado, 26 de janeiro de 2013

Os jogos mais Rock n Roll da História

Caro amigo leitor do blog Ainda Jogo, para iniciar minhas postagens semanais separei uma lista de jogos que considero os mais POWER´S, cheios de Riffs e Solos de Guitarra. Jogos com caveiras, motos, desafios e principalmente muita diversão, conheça os jogos mais ROCK N ROLL da história !


#10 - Guitar Hero :



É impossível não mencionar esse título que com certeza obteve muito êxito desde o seu lançamento, o rock passa a ser o protagonista e o player iria deixar de lado o bom e velho controle, para empunhar uma guitarra e se divertir com os grandes clássicos do rock n roll que marcaram toda uma geração.
Pra mim Guitar Hero é um dos poucos títulos da nova geração que vale a pena você ter na sua casa, mas... Para você que é novo no mundo dos games, toda essa idéia de solos e riffs de guitarra sendo executados a partir de seu controle não nascerão do Guitar Hero, e sim em um jogo de Playstation 1 chamado Guitar Freaks, o conceito do jogo é idêntico ao do Guitar Hero, as trilhas sonoras não são tão conhecidas assim ( aliás nunca vi nenhuma ), mas vale muito a pena jogar Guitar Freaks, pois graças a ele muitos tiverão a sensação de estar tocando uma guitarra,  mas principalmente serviu como piloto para o Guitar Hero inovar, principalmente na maneira de jogar e incluir um repertório bem popular do Rock n Roll e do Heavy Metal.
 
                   Capa Guitar Freaks                                                Guitar Freaks Game Play

Suas primeiras versões tiveram um mistão com diversas bandas do Rock, Rock n Roll, Rock Clássico e Heavy Metal, porém depois de um tempo foram lançados jogos Guitar Hero com o repertório de apenas uma banda, como é o caso do Guitar Hero Metallica, Aerosmith, e outros.


#09- Battletoads :



Para falar de Battletoads, eu podeira simplesmente dizer que esse é um puta jogo e parar por aqui mesmo, mas não iria conseguir segurar minhas palavras, pois falar de Battletoads é um passatempo tão bom quanto joga-lo.
Os sapos mais hard core do mundo dos games chegaram ás telinhas do Nes em 1991, com o intuito de ser concorrente das nossas queridas tartarugas ninjas, que possuiam excelentes jogos para o Nes, e até hoje são um dos títulos mais procurados para o console, difícil a missão dos sapos mutantes não é mesmo ? Pois bem, Battletoads chegou com tudo e para ficar. A mais nova franquia da Rare conseguiu cair na graça dos jogadores, e foi muito bem recebida pela crítica. 
Com o sucesso eminente, a franquia de Battletoads ganhou algumas continuações em outros consoles, e também ganhou uma versão para Arcade, desenvolvida pela Eletronic Arts. Futuramente a franquia de Battletoads iria se unir com a franquia de grande sucesso Double Dragon, para constituírem um excelente jogo chamado Battletoads & Double Dragon.
Battletoads tem como protagonista três irmãos sapos, cheios de estilo e braceletes lotados de spikes, tudo para dar aquela cara de mau e enfatizar o Rock n Roll como estilo de vida. Rash, Zitz e Pimple, botam para quebrar contra os inimigos, e iram arruinar os planos da bela vilã Dark Queen. 

 

Seus golpes finalizadores foram uma novidade, suas mãos se tornavam gigantescas com alguns spikes nelas, seus pés se tornavam em verdadeiros coturnos do melhor estilo Rock n Roll, as cabeçadas eram comparadas a de animais selvagens, tudo para liquidar de vez com os inimigos. Todas as vezes que viam moscas pela tela, elas eram devoradas, garantindo assim algumas barras de energia extra.
Existe uma característica do jogo que chama a atenção de todos os que o jogam, que é a dificuldade extrema ! Isso mesmo, não vai achando que você vai ligar o console ou o emulador e vai detonar o game em 30 minutos, te garanto que zerar Battletoads não é uma missão fácil, muitos desistem na terçeira tela ( a da corrida ), mas mesmo com toda essa dificuldade o jogo garante a diversão. 
Nas versões além da original, para arcade e Super Nintendo, você consegue escolher com qual dos sapos irá jogar, cada um possui habilidades diferenciadas, Rash é o mais rápido, Zitz é um equilíbrio de força e velocidade e Pimple, possui uma força absurda.
O jogo tem todos os requisitos para garantir a diversão, possui bons gráficos, na versão do Nes, muitos consideram Battletoads como um dos jogos detentores de uma das melhores qualidade gráfica, a jogabilidade é precisa e trouxe formas diferentes para finalizar com o inimigo, mas no geral é típica do estilo Beat Up, a trilha sonora foi feita por David Wise, que evidenciou o rock n roll como o estilo de música que mais se encaixa no game.
Battletoads graças a Deus ficou apenas nas gerações 8 e 16 bits, continua decentemente vivo na memória dos gamers e dos fãs, que por sua vez agradecem por não ter tido um mercenário que resolvesse fazer uma continuidade ou coisa do tipo, visto que quando esse tipo de gente faz isso, eles conseguem acabar e detonar com um clássico, exemplo disso são os games que fizeram na época do Playstation 2 como o Altered the Beast, Mortal Kombat, Sonic e entre outros.
Battletoads ainda pode ser para você  um desafio novo, então porque não ligar seu console ou emulador para  tentar detonar um dos games mais difíceis de ser jogado ?  



#08- Road Rash :












Asfalto, motos velozes, e muita pancadaria esses são os ingredientes de Road RashMe lembro que sempre que eu ia até a locadora para alugar jogos para meu Mega Drive, era muito difícil o Road Rash estar disponível, todos queriam jogar o jogo da motinho. Realmente Road Rash foi um grande sucesso na era dourada dos 16 bits.
Esse baita clássico da Eletronic Arts foi pioneiro e inovador, pois não tratava-se apenas de mais um joguinho de corridinha de motinhos, pelo contrário era um grande racha, cheio de adversários psicopatas que te empurravam pela contramão afim de causar uma colisão com o primeiro veículo que passar, e o mais legal de tudo, era possível trocar socos e chutes com o primeiro maluco que resolvia te encarar, sem contar que, era extremamente comum em um certo momento da briga, o doidão que ali estava trocando socos e chutes com você, sacar bastões, correntes, e outras armas, afim de te mandar direto para o asfalto. E para completar a farra a EA teve a brilhante ideia de colocar a polícia para manter a ordem na estrada, eu sinceramente nunca vi uma pessoa que jogou Road Rash e teve como objetivo derrubar o policial da moto, ou então, roubar sua arma durante o combate. Em fim  Road Rash foi o primeiro jogo a oferecer essas possibilidades de correr e ao mesmo tempo brigar contra os demais competidores.

 
         Os típicos acidentes de Road Rash                                      Duelo sobre Rodas

O jogo em si era extremamente ousado, característico e exótico, possuía uma ideia original que com toda a certeza agradou em cheio a todos os jogadores da época, possuía bons gráficos, pra variar o som do jogo era o bom e velho Rock n Roll, nas versões lançadas para consoles de 32 bits as bandas Sugar Ray, Sound Garden, e outras, contribuirão para uma trilha sonora de sucesso, a jogabilidade era simples porém não era muito precisa, mas isso não impedia a diversão, pois a jogabilidade era um fator que  não trazia desconforto na hora da jogatina o que contribuiu imensamente para o jogador se divertir ainda mais com a proposta de Road Rash.


#07 - Ed Hunter:




Pois é caro amigo eis ai um jogo lançado por uma das mais influentes bandas do heavy metal o Iron Maiden. O jogo contém 3 cd´s sendo que os dois primeiros são das músicas que compõe a trilha sonora do jogo, e o terceiro é o jogo Ed Hunter para PC. É bem maneirinho esse jogo, roda em qualquer máquina da atualidade, você que curte Iron Maiden não pode deixar de experimentar Ed Hunter.


 

O jogo em sí possui 8 fases, onde você começa debulhando alguns punks na cidade, e conforme vai avançando você vai para níveis mais complexos, passando pelo Egito e Futuro. O jogo segue a linha do Virtua Cop, aquele tipo de shotter bem de boa que agente já conhece, a trilha sonora dispensa comentários, pois são as músicas do próprio Iron Maiden que comem solta do início ao fim do jogo, e inclusive quem escolheu as músicas para o jogo foram os próprios fãs. Ed Hunter é uma ótima opção para você curtir um bom som e relembrar o início dos jogos 3d para computador.

#06 - Comix Zone : 


















Em meados de 1995 já esta sendo posto diante dos gamers através das amadas revistas de video game da nossa época, e por meio de tudo que se noticiava games, o senário da geração 32 bits, e claro só pra variar isso despertou em todos os gamers aquele consumismo básico, onde o foco da galera era adquirir os novos consoles da época, muitos até mesmo aproveitaram o momento para vender os consoles que possuíam para facilitar a compra do novo console ( até hoje as pessoas fazem isso, a sofrida vaquinha ). Pois bem caro leitor esse é o momento onde surge um dos jogos mais top de linha da geração 16 bits, o Comix Zone.

Embora o período de seu lançamento fosse extremamente ingrato Comix Zone certamente cumpriu com seu papel em todos os aspectos. O jogo conta a história de um desenhista roqueiro chamado Sketch Turner, um camarada bem legal com alguns costumes estranhos, como por exemplo, possui uma ratazana como animal de estimação ( poque ramsters são para maricas ), Turner além de ser bom de braço é um cara esforçado e bastante trabalhador, tanto que, o jogo se incia em uma noite de trabalho em que uma tempestade estava para cair, o trabalho de Turner naquela noite consistia em criar uma história de quadrinhos baseada em alguns pesadelos que ele teve, onde uma espécie de elite militar tentava conter de todas as maneiras uma invasão alienígena,o que Turner não esperava é que seus pesadelos estavam prestes a se tornarem uma realidade, foi quando um raio caiu sobre o seu desenho e o vilão Mortus o líder dos alienígenas sai das páginas e troca de lugar com Turner, agora com o vilão do lado de fora no mundo real e Turner preso em sua própria história, terá que enfrentar aliens bons de briga em um senário pós apocalíptico, e nessa missão ele contará com a ajuda de sua ratazana de estimação e com a bela e agradável companhia da general Alissa Cyan para impedir com que Mortus troque de lugar com ele definitivamente.

 


O jogo é um Beat Up porém não se limita apenas em andar e bater, por diversas vezes você terá que explorar ambientes e controlar seu inventário, os gráficos são muito legais com cenários muito criativos e bem detalhados, o jogo conta também com um nível de dificuldade bem desafiador tanto que, é recomendado que você use o controle de 6 botões, as músicas do jogo varia entre o hard rock e o grunge mas vale a pena dar uma ênfase para a qualidade do áudio, é possível identificar nas músicas do game o som de cada instrumento, eu disse identificar ( coisa que não foi muito comum na era 16 bits ), você realmente percebe oque Alissa está dizendo, é extremamente nítido o som de gritos, coisas quebrando, explosões, os golpes, em fim, Comix Zone só não se tornou um clássico no mesmo patamar de Street of Rage e Golden Axe porque a época de seu lançamento foi muito ingrata, pois a era 16 bits estava no final e com isso muitos não tiveram a oportunidade de jogar.

#05 - Crazy Taxy : 
















Lembro-me de tempos em que o Dreamcast era a bola da vez, pois ele foi o responsável em dar a largada da geração 128 bits. Deixarei para falar exclusivamente do Dreamcast em um momento mais oportuno, mas vale lembrar que Crazy Taxy foi um dos jogos que ajudou e muito a alavancar as vendas do console pelo mundo. 
Crazy Taxy da Hitmaker foi um for fun que agradou a maioria das pessoas, tantos os jogadores de vídeo game assíduos quanto os jogadores ocasionais, era impossível não ir com a cara de Crazy Taxy,  tanto que a franquia se tornou um dos best-sellers do Dreamcast, a proposta do jogo por incrível que pareça era algo simples, pegar o maior número de passageiros possível ao término do tempo.
Podemos perceber enquanto jogamos Crazy Taxy que a preocupação dos desenvolvedores era criar um jogo rico em diversão, com uma jogabilidade e objetivo simples, os detalhes cômicos roubam a sena, como a impaciência dos passageiros quando demorava para chegar ao destino, caso o tempo acabasse eles pulavam do taxi injuriados, outra coisa que chama a atenção era quando eles estavam gostando da corrida, eles soltavam constantemente uns Huhúú, e vários tipos de Yaeah, o detalhe é que para fazer o passageiro gostar mais da corrida, você tinha que tirar finas de carros que vinham na contramão, pular de lugares altos, e andar por caminhos insanos, o estilo despojado tanto dos motoristas quanto dos passageiros chamavam a atenção, os carros também eram um show a parte, todos eles voltados para aquele estilo quadradão e de época dos anos 60 e 70.

 


Você carregava em seu taxi padres que iam ao Burguer King, Grávidas que iam a uma livraria, jovens do cabelo colorido que iam desde uma quadra de basquete até uma loja da KFC para comer um franguinho grelhado, em fim, o sucesso da franquia foi notório, tanto que algumas empresas aproveitaram para promover sua marca através do jogo, como é o caso da Pizza Hut, KFC, Burguer King, Levi´s e Fila, e inclusive a banda Red Hot Chilli Pepers faz uma referência ao jogo durante o clipe da música Californication
A Sega e a Hitmaker após o fim do Dreamcast portaram a franquia para o Pc, Xbox, Playstation e Psp, e deram continuidade, vista que a popularidade e aceitação da franquia permanecia em alta.
O jogo possui bons gráficos, para a época foram uma atração a parte, a jogabilidade é bem precisa e muito simples, e a trilha sonora se encaixa perfeitamente com a proposta do jogo, quem se encarregou de mandar a ver foi a banda Offspring, e no Crazy Taxy 1 o Bad Religion divide o repertório com 3 músicas. Crazy Taxy é sim um jogo para toda a família, mas cai como uma luva para aqueles dias que você junta os amigos para comer uma pizza e jogar em uma noite de sexta feira.

#04 - Holy Diver :



É isso mesmo caro amigo, você não leu errado, eu não escrevi errado, e você não entendeu errado não, esse jogo para NINTENDINHO é baseado na música do DIO Holy Diver.
O personagem do jogo foi baseado na atuação do Dio durante o clipe da música, e o jogo é muito maneiro mesmo, esbanja diversão, ao melhor estilo plataforma, você vai trilhando caminhos obscuros e enfrente criaturas muito sinistras, é um jogo no estilão de Castlevania é uma pena que Holy Diver não teve um lançamento mundial como merecia, o jogo infelizmente foi lançado apenas no japão por motivos que só Deus sabe, se tornando um jogo raro de achar, e um objeto valioso de coleção, mas... graças ao emulador podemos jogar esse puta jogo do Dio.

 

Os gráficos do jogo são muito legais, e bem trabalhados, olhando de relance e rápido sem prestar atenção passa-se por Castlevania, a jogabilidade é típica de nintendinho, porém o jogo não possui grandes problemas no que diz respeito a sua jogabilidade, e as músicas são típicas da geração 8 Bits, mas todas elas muito bem feitas.
Holy Diver é um bom jogo e sinceramente quando você ver um para vender entre em contato comigo pois certamente irei adquirí-lo como íten precioso de minha coleção.

#03 - Rock n Roll Racer :



Gostaria de iniciar esse texto enfatizando que esse título merece um review especial só dele, prometo que posteriormente irei fazer, mas nesse momento, gostaria apenas de dar uma pincelada por cima desse clássico.
Em 1993 o Super Nintendo foi brindado pela Interplay e pela a atual Blizzard ( antiga Synapse e Silicon ) com um dos jogos mais marcantes de todos os tempos, Rock n Roll Racing. O Rock havia chegado com carros insanos e pistas irregulares afim de marcar uma geração.
Quando falamos de Rock n Roll Racing, falamos de um dos jogos mais queridos não apenas pelos roqueiros, mas por todos os amantes da geração 16 Bits, o jogo é extremamente cativante, desafiador e principalmente, divertido.
O jogo é uma espécie de corrida interplanetária, existem competidores de diversos planetas, e galáxias, com um ar futurista a adrenalina corre solta em pistas cheias de surpresas, armadilhas e bonificações, para se dar bem no jogo o jogador deverá ir muito além de ficar apenas correndo como um louco pela pista, será necessário por diversas vezes traçar um planejamento para não ser destruído pelos adversários, que não dão moleza, estão em todo o tempo tentando destruir seu carro, para que isso não aconteça tente juntar o máximo que conseguir de dinheiro, para poder dar aquela envenenada básica no seu carro, com armas mais fortes, pois desta forma você conseguirá travar uma batalha com algumas vantagens.

 

Rock n Roll Racing por ter sido extremamente jogado, conseguiu um espaço importante na era dos 16 bits, consagrando-se em um clássico do Super Nintendo, foi um jogo muito bem sucedido, e em 1994 deu as caras no Mega Drive, e se tornou um sucesso também, e obviamente um clássico no console da sega. Posteriormente a Konami aproveitando o embalo do sucesso de Rock n Roll Racing, lançou um jogo inspirado em Rock n Roll Racing  e o nome dessa inspiração era Biker Mice From Mars, surgiu em 1994, porém não conseguiu atingir o sucesso do Rock n Roll Racing  mesmo sendo um jogo bem legal, que possui como protagonistas, os 3 ratos motoqueiros de marte Todd, Brad e Vinnie ( lembram que passava o desenho na globo ).
Rock n Roll Racing é um jogo com bons gráficos, em alguns momentos é possível perceber o cuidado dos designers em fazer certinho todo o movimento dos carrinhos como se fosse pré renderizados em 3d, a dificuldade do jogo é bem razoável quando você se acostuma com a jogabilidade, que não é das mais fáceis. A trilha sonora do jogo é sem sombra de duvidas uma das mais belas de todos os games já lançados até hoje. Sem sombra de dúvidas sua trilha sonora rouba a sena, veja quais são as músicas que come solta enquanto você se diverte travando batalhas insanas:

- Black Sabbath - Paranoid
- George Thorogood - Bad To The Bone
- SteppenWolf - Born To Be Wild
- Henry Mancini - Peter Gun
- Deep Purples - Highway Star
- Golden Earring - Radar Love

Rock n Roll Racing, é um jogo que ainda vale muito a pena você jogar e curtir um som que faz parte da nata do Rock n Roll. Mas antes de acabar quero ressaltar que em breve pretendo fazer um review exclusivo de Rock n Roll Racing.


#02 - Mr Bones :



Imaginem só uma caveirinha cheia de estilo e bom humor, que em alguns momentos do jogo empunha uma fender strato roxa e manda muito, mas muito bem. Mr Bonnes é um jogo recheado de desafios, aventuras e riffs cabulosos de guitarra, por isso ele não poderia ficar de fora dessa lista.
A história do game é muito boa. Da Goulian é um louco varrido que quer dominar o mundo ( objetivo típico dos lunáticos e nerds que vemos por ai ) com isso o retardado usa uma espécie de técnologia que quando acionada através das batidas de seus tambores, ela gera um tipo de magnetismo que traz os mortos de volta a vida, mas, na condição de servos e escravos de Da Goulian  porém Mr Bones ao voltar para a vida não fica na condição de escravo, isso porque ele era puro de coração, nisso Da Goulian logo o identifica e imediatamente envia seu exército de caveiras do "zóio vermêio" para acabar com o nosso coleguinha Mr Bones. Dado então o início da caçada, Mr Bones passa a ser a pedra no sapato de Da Goulian e seu objetivo passa a ser o de impedi-lo com muita aventura, ossos e riffs de guitarra.

 

O jogo é em minha humilde opinião é um dos melhores do Sega Saturn, possui gráficos de extrema qualidade e de muito bom gosto que sem sombras de dúvidas estava muito a frente para a sua época,  a trilha sonora do jogo foi composta pelo guitarrista Ronnie Motrose e sinceramente é animal !!! Claro que a mistura de uma boa história com gráficos de primeira e uma trilha sonora supimpa Mr Bones é muito divertido "MESMO" e vale muitoooo a pena você ter esse jogo em sua coleção.

#01- Full Throttle : 



Eu não sei você caro leitor, mas pra mim não existe nada mais Rock n Roll do que um composto de: - Asfalto, Motocicleta e Confusão.
Pense em uma moto a mais feroz que você possa imaginar, pensou, pois bem, te afirmo que ela não chega aos pés das motos que Full Throttle apresentou para o mundo em 1995. Esse clássico nível 5 estrelas da Lucas Arts foi um estouro dos grandes na era dourada do 486, Full Throttle foi muito além do que qualquer jogo da época podia pensar em chegar, foi literalmente outra façanha semelhante a do filme Star Wars da gangue do "titio" Lucas, os jogadores na época ficaram boquiabertos diante de Full Throttle  pois o mesmo apresentou efeitos 3d ( algo atípico para a época ), músicas de alta qualidade ( me refiro a sua reprodução ), interatividade ímpar ( falava-se muito nesse tipo de interatividade na época devido aos kits multi mídia, tanto que o kit SOUND BLASTER produzidos por uma das empresas líderes, fecharam contrato com a Lucas Arts e brindavam os compradores do kit multimídia com o jogo Full Throttle  pois o mesmo era o melhor para demonstrar aos usuários de pc o potencial de um kit multi mídia ).

 

No jogo você controla Ben, um cara durão, líder de uma gangue de motociclistas chamada " Polecats ", o seu objetivo no jogo é impedir com que a conspiração de Adrian Ripburguer prospere contra a única empresa fabricante de motos do país a Corley Motors, Rip Burguer segue firme em seu propósito de tomar posse da empresa para iniciar a produção de mini vans, matando o seu fundador Malcom Corley e incriminando Ben como assassino. Ripburguer se torna um vilão dos bons, cheio de astúcia e ganância uma verdadeira ameaça a todos os motociclistas. Cabe a você então acelerar sua moto dotada de escapamentos e recursos insanos para derrubar rivais de outras gangues, fugir da polícia e impedir com que Rip Burguer o incrimine e destrua a única empresa fabricante de motos do país.
O jogo é estilo Adventure, com uma história fantástica, Gráficos revolucionários para a época, quem se encarregou da trilha sonora foi a banda The Gone Jackals, com músicas cheias de riffs marcantes e solos vorazes, a diversão em fim é nota 1000, É impossível você não se apaixonar por esse jogo, é impossível não se apaixonar por Mauren.
Esse é um jogo que com toda certeza você precisa jogar e zerar, Full Throttle foi muito mais que um jogo, foi um marco na minha vida e na vida de milhares de nerdizinhos deste mundão afora.